1 EM CADA 3 GATOS PODE DESENVOLVER DOENÇAS RENAIS, VOCÊ SABE POR QUÊ?

1 EM CADA 3 GATOS PODE DESENVOLVER DOENÇAS RENAIS, VOCÊ SABE POR QUÊ?

Março é o Mês da Conscientização e Prevenção das Doenças Renais em Cães e Gatos, mais conhecido como “Março Amarelo”.

A doença renal crônica reconhecida precocemente é um desafio para a medicina humana e, principalmente, na veterinária. Estima-se que a ocorrência de doenças renais crônicas entre cachorros chegue a 1% e nos gatos até 3%, infelizmente ela é uma enfermidade de caráter irreversível e progressivo, por isso quanto antes ser diagnosticado, mais eficaz será o tratamento. É importante levar em consideração que nos gatos acima de 12 anos a ocorrência de DRC chega a 30%, e acima dos 15 anos pode chegar até aos 80% da população, ou seja, essa informação nos alerta da importância de uma rotina clínica de atendimentos veterinários para haja o diagnóstico precoce.

Por ser uma doença silenciosa e não haver muitos estudos clínicos, é preciso avaliar alguns pontos.

  • Raças que têm maior predisposição: Sharpei, Shih tzu, Bull Terrier, Boxer, Persa, Siamês, Maine Coon;
  • Idade;
  • Alguns fármacos (AINEs, aminoglicosídeos, sulfonamidas, polimixina, anfotericina B, quimioterápicos etc.) são capazes de incitar uma condição nefrotóxica e podem estar envolvidos com a perda de néfrons e, consequentemente, instalação do quadro;
  • Histórico familiar;
  • Comorbidades, como doenças cardíacas, doenças infecciosas, endocrinopatias, entre outras.

No entanto, quando a doença é diagnosticada, ela já se encontra em um estágio mais avançado, por isso a importância de exames na rotina se faz tão necessária. Alguns dos primeiros sinais é o emagrecimento progressivo, desidratação que se torna mais evidente quando vem acompanhada de vômito e diarreia, apatia e perda de massa muscular são fatores de grande importância a serem observados. Os exames utilizados são de urina e ultrassom, podendo ser pedidos outros mais específicos.

É preciso levar em consideração que cada animal é único e tem a sua particularidade e reconhecer isso é ponto de partida para o sucesso. Por ser uma doença irreversível e progressiva, o tratamento deve ter a função de minimizar o seu avanço, bem como a velocidade, para que o paciente (gato ou cachorro) tenha qualidade de vida.

Por Nutripharme / 22 de marco de 2023